Governo do Estado do Espírito Santo

Principais fatores que afetam a cibersegurança nas instituições

Com a digitalização dos serviços e da jornada do consumidor, a cibersegurança nas instituições passou a ter um valor cada vez mais estratégico. Um dos motivos é que um vazamento de dados pode causar danos consideráveis e até irreversíveis em termos financeiros e de imagem.

De acordo com um estudo da Kaspersky, as grandes empresas brasileiras enfrentam, em média, 12 ocorrências de falhas de segurança digital atualmente, com despesas de recuperação que podem superar R$ 9 milhões.

E para aprimorar a defesa cibernética e garantir a continuidade dos negócios, é indispensável que haja um foco no capital humano. Em virtude disso, as organizações necessitam contar com equipes qualificadas, para que a proteção dos dados seja realizada seguindo as melhores práticas do segmento de Tecnologia da Informação (TI).

Sem dúvida, a ausência de profissionais preparados aumenta consideravelmente o risco de os cibercriminosos explorarem brechas que podem resultar no roubo ou no vazamento de informações relevantes. Para minimizar riscos, é essencial que profissionais de TI e de outras áreas recebam uma capacitação continuada na área de segurança da informação.

Mais um ponto importante ligado à cibersegurança nas instituições é o planejamento para a implementação de ferramentas que contribuam para melhorar a produtividade dos funcionários e a qualidade dos serviços prestados.

Se não houver uma preparação da equipe de segurança da informação para receber as novas soluções e equipamentos, será mais difícil adotar mecanismos eficientes para a prevenção de ataques digitais. Em outras palavras, haverá uma maior exposição do ambiente, o que torna mais complexo proteger as informações de forma adequada e seguir a conformidade regulatória.

Outro fator crucial para a proteção de dados ser devidamente executada é fazer a migração para a nuvem de maneira correta. É cada vez mais comum que empresas de diferentes segmentos e portes optarem por plataformas de cloud computing. 

Por outro lado, deve haver um cuidado muito grande para a transição das informações ser realizada com exatidão. Também é preciso evitar situações que aumentam os riscos de perdas de informações, como falhas no backup, uso inadequado de dispositivos no ambiente de trabalho e ausência de uma política de segurança no uso de computadores pessoais com foco corporativo.

Embora a cibersegurança nas instituições seja um tema em evidência, é comum que empresas apresentem uma baixa maturidade na adoção de medidas para proteger os dados. Inegavelmente, isso afeta muito a capacidade de acompanhar a evolução das táticas adotadas pelos criminosos virtuais.

A falta de protocolos de respostas a ataques avançados, a ausência de um sistema de monitoramento contínuo do ambiente e um trabalho apenas reativo para enfrentar as ameaças digitais são posturas que demostram uma grande imaturidade na gestão de segurança da informação.

E esse conjunto de falhas se torna ainda mais perigoso em virtude do crescimento expressivo de ciberameaças. Segundo a Kaspersky, são identificadas diariamente mais de 4.600 novas ameaças digitais. Com certeza, é um número bastante robusto e que não pode ser ignorado em hipótese alguma.

Tudo isso mostra que acompanhar a evolução do cibercrime exige uma política clara e transparente de segurança da informação, investimento estratégico em soluções avançadas para proteger os dados, qualificação constante dos colaboradores e uma governança corporativa conectada com as melhores práticas do mercado.

2015 / Desenvolvido pelo PRODEST utilizando o software livre Orchard
VLibras