A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) exige que as instituições adotem práticas avançadas de governança de dados. O motivo é a necessidade de gerenciar as informações para compreender o comportamento do público-alvo e garantir um alto nível de segurança e privacidade dos usuários.
Nesse sentido, é fundamental contar com profissionais qualificados para que a administração das informações seja executada de forma exemplar. Por outro lado, isso é apenas uma parte de um processo razoavelmente complexo.
Neste artigo, vamos destacar diversos fatores ligados à governança de dados, com o intuito de facilitar o entendimento sobre essa prática. Confira!
Saiba o que é governança de dados
Consiste no conjunto de iniciativas para coleta, armazenamento, processamento e descarte de informações. Além disso, envolve a análise desses procedimentos para verificar a conformidade com as diretrizes e políticas de entidades reguladoras e outras organizações externas.
As informações relacionadas a indivíduos, processos, serviços, produtos e empresas são dados gerenciáveis que devem ser protegidos e tratados adequadamente. Em função disso, a governança de dados deve ser considerada estratégica para uma organização atuar de forma mais responsável e dentro das boas práticas de gestão.
Veja quais são os 3 pilares da governança de dados
Independentemente da área ou do tipo de negócio, a governança engloba administrar fluxos, processos, pessoas, recursos e outros elementos. Embora não haja uma fórmula definitiva para os pilares da governança de dados, é possível destacar três pilares.
Um deles abrange as diretrizes de dados que ajudam a estabelecer os objetivos estratégicos com as informações e a desenvolver políticas e procedimentos para alcançá-los. Outro pilar é a estrutura de dados que compreende a forma como as informações são organizadas, armazenadas e gerenciadas. Essa prática envolve sistemas, pessoas, hardwares, entre outros elementos.
O último pilar é a gestão de dados que contempla fluxos, processos e procedimentos para garantir a qualidade, integridade e segurança dos dados, além de definir como utilizá-los e descartá-los de maneira correta.
Fique atento às vantagens proporcionadas
A governança de dados tem um papel crucial no cumprimento das normas e regulamentações nas empresas e nas instituições públicas. Por isso, é capaz de gerar uma série de benefícios, como:
É importante ressaltar que cada organização precisa lidar com questões específicas, de acordo com seu nicho de atuação e as particularidades dos serviços. Esse ponto não deve ser ignorado ao efetivar a governança de dados.
Entenda a diferença entre gestão de dados e governança de dados
A gestão de dados e a governança de dados são iniciativas interligadas e que se complementam mutuamente. A primeira se concentra nos processos e práticas empregados para administrar os dados ao longo de seu ciclo de vida na organização. Isso abrange atividades como coleta, armazenamento, processamento, análise e descarte de dados, considerando aspectos operacionais e técnicos.
Já a governança de dados prioriza a definição e implementação de políticas, processos e controles que assegurem a utilização eficaz, segura e ética dos dados para atender aos objetivos estratégicos da organização. Em razão disso, atua com preocupações mais abrangentes, como conformidade regulatória, gerenciamento de riscos, adesão a padrões de qualidade e alinhamento com as metas institucionais.
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