A segurança da informação tem sido um dos motivos de maior preocupação para as organizações que apostam em ferramentas digitais para interagir com o público-alvo e melhorar a qualidade dos serviços. Uma das razões para esse temor tem ligação com o crescimento do ransomware (sequestro digital) no Brasil e no mundo.
De acordo com Relatório da SonicWall, o Brasil sofreu mais de 33 milhões de tentativas de ransomware em 2021. Esse número coloca o País na primeira posição na América Latina na quarta posição no cenário mundial, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, Alemanha e Reino Unido.
Com o objetivo de mostrar alternativas para enfrentar essa ameaça virtual de forma estratégica, vamos destacar, neste artigo, ações eficazes na prevenção aos danos provocados pelo ransomware. Confira!
Siga boas práticas de backup
Para minimizar as probabilidades de perder informações relevantes, uma organização deve adotar uma boa política de backup, caracterizada por rotinas automatizadas. Essa iniciativa é considerada por muitos especialistas como a mais importante para diminuir os riscos de perda de dados.
Embora o backup não seja um mecanismo de combate efetivo ao ransomware, trata-se de um recurso vital para ter cópias de segurança. Dessa forma, uma instituição pode contar com dados atualizados, mesmo que seja vítima de um ataque.
Contudo, é válido mencionar que o sequestro digital não pode, em hipótese alguma, alcançar as cópias de proteção. Se isso ocorrer, o backup será inútil e a organização estará literalmente refém dos cibercriminosos.
Invista em soluções de segurança robustas
Muitos ignoram o potencial de e-mails de phishing, mas é preciso ter muito cuidado com essa ameaça virtual. Isso porque ela pode conter arquivos maliciosos que servem para a propagação do ransomware. Também é indicado ter muita atenção para não acessar sites falsos e inseguros na web, pois também servem para propagar o sequestro digital.
Para os riscos serem menores, um bom caminho é adotar soluções de segurança eficientes, capazes de bloquear anexos de e-mail, sites, arquivos e anúncios que contenham malware. Além do investimento em recursos avançados, deve haver um trabalho de conscientização contínua para eliminar falhas dos funcionários que podem abrir oportunidades para os cibercriminosos invadirem a rede corporativa.
Evite ao máximo os softwares desatualizados
Uma boa gestão de patches é imprescindível para minimizar os riscos de sofrer problemas com o sequestro digital dos dados. Afinal, um sistema atualizado, normalmente, apresenta menos vulnerabilidades que podem ser exploradas pelos cibercriminosos.
Em virtude disso, a recomendação é adotar um cronograma para os softwares serem atualizados de forma periódica. É muito importante seguir as orientações do fabricante do sistema para promover as atualizações. Do contrário, as chances de sofrer um ataque virtual de graves proporções são bem maiores.
Valorize a higiene cibernética
Trata-se de uma iniciativa que contribui para uma organização contar com antivírus e antimalware atualizados. Além disso, possibilita a implementação de listas de permissão de acesso para sistemas e aplicativos.
Outro procedimento é garantir que as contas de usuários tenham privilégios limitados de acordo com a necessidade. Assim, um empregado apenas poderá usar as funcionalidades de um sistema dentro das permissões concedidas. Essa prática viabiliza aumentar o controle dos dados e a segurança da informação.
Há muitas ações que devem ser implementadas para diminuir os riscos de ransomware. Em razão disso, é necessário adotar uma política de segurança de dados que prevê o uso de mecanismos para reduzir as probabilidades de um ataque cibernético.
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