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Deepfake: como descobrir que um vídeo é falso

É cada vez mais comum a veiculação de vídeos falsos de cunho realista nas redes sociais e nos aplicativos de mensagens com a intenção de enganar as pessoas. Uma das razões para esse fenômeno consiste no deepfake, tecnologia que utiliza a Inteligência Artificial (IA) para a montagem de conteúdos audiovisuais com mudanças nas vozes e nos rostos das pessoas.

Com a expansão das fake news, o deepfake tem sido bastante empregado para gerar desinformação e prejudicar a reputação de pessoas. Neste artigo, vamos mostrar alguns procedimentos para identificar vídeos falsos e evitar que você seja uma vítima desse recurso malicioso. Confira!

Observe a movimentação dos olhos e da boca

Se uma pessoa não piscar os olhos ou fizer isso com grandes intervalos ou em demasia, é possível que seja um conteúdo  falso. Normalmente, o deepfake tira a naturalidade dos que aparecem no vídeo.

Outro aspecto que merece ser observado é a movimentação da boca. Caso não haja uma sincronia entre o que está sendo falado e a maneira como os lábios estão se movendo, é bem provável que esteja diante de um conteúdo editado com fins perversos. São detalhes que não podem ser ignorados, porque podem evitar que você compartilhe notícias falsas.

Fique atento às emoções

Observar as reações dos que aparecem no vídeo é um elemento valioso para identificar deepfakes. Por exemplo, imagine que um cidadão está dando uma notícia sobre a morte de uma personalidade, mas a expressão facial mostra que ele está contente. Nesse caso, a probabilidade de a informação ser falsa é considerável.

Em outras palavras, é importante você constatar se o que uma pessoa está dizendo no vídeo tem relação com a expressão facial apresentada durante a exibição. Com esse cuidado, fica muito mais simples ter a certeza de que se trata de um vídeo manipulado com más intenções.  

Tente visualizar inconsistências na cor das imagens

Em geral, o deepfake apresenta uma imagem mais focada no rosto da pessoa. Por isso, um vídeo pode ser fraudulento se tiver desníveis consideráveis entre o tom da pele da face e outras partes do corpo.

Outra dica é avaliar a presença de eventuais problemas na iluminação, o que pode provocar a existência de sombras e reflexos no vídeo, prejudicando a nitidez. Caso essas características estejam presentes, é bastante provável que se trate de um vídeo falso. Inegavelmente, observar esses detalhes facilita bastante na identificação de materiais fraudulentos.  

 

Avalie a qualidade do áudio

É indicado  verificar se as imagens do vídeo estão com alto nível de nitidez. Por outro lado, também é válido analisar ruídos e outras falhas que ajudem a identificar um deepfake. Em alguns casos, os manipuladores dos vídeos falsos dão mais valor aos aspectos visuais do que ao som.

Esse item acaba abrindo brechas para ajudar na identificação de montagens. Se houver barulho no fundo em excesso e falta de sincronia entre os lábios e a fala, é sinal de que você pode estar diante de um conteúdo com fins maliciosos.

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