O Data Center ou Central de Processamento de Dados é um ambiente projetado para reunir servidores, armazenar informações, processar dados, gerenciar ativos de rede, entre outras atividades. O funcionamento dessa estrutura é crucial para administração pública e diversos setores da economia (indústria, comércio etc.).
Hoje, vivemos em uma sociedade que tem os dados e a comunicação como base. Grandes inovações, como os serviços de streaming, o Big Data (recurso para captação e análise de dados) e a computação na nuvem são apenas viáveis em virtude da presença de Data Centers.
Esses ambientes atendem a diversos tipos de serviço e apresentam diferentes estruturas e funcionalidades. Neste artigo, abordaremos as características mais marcantes dos cinco principais modelos de Data Centers. Confira!
1.Enterprise
É o tipo de Data Center mais difundido no mercado. Esse modelo pode ficar dentro do ambiente da própria organização, possuindo uma infraestrutura própria de Tecnologia da Informação (TI) e um espaço devidamente controlado.
Devido à facilidade de controle sobre toda a estrutura de funcionamento, essa modalidade de Central de Processamento de Dados representa 70% de todos os ambientes voltados para o armazenamento e disponibilidade de informações no mundo.
2.Colocation
Colocation é a instalação de Data Centers em espaços compartilhados, onde um proprietário aluga o espaço para vários clientes. Embora esse local seja compartilhado, os computadores e equipamentos são das empresas que utilizam os serviços e controlam o funcionamento dos próprios recursos.
Esse tipo de Data Center é ideal para companhias que já investiram nesses equipamentos, mas que não podem mais suportar fisicamente o crescimento da estrutura ou os gastos para mantê-la funcionando. Com a adoção do Colocation, as empresas podem controlar os servidores com eficiência e aumentar os investimentos em TI de maneira estratégica e sustentável.
3.Hyperscale
Esse modelo de Data Center é adotado por grandes empresas que produzem volumes extraordinários de dados, como o Google, o Facebook, a Amazon, entre outras.
Essas plataformas necessitam de muito espaço e muita energia, além de precisar de uma estrutura que funcione ininterruptamente e consiga dimensionar os recursos para atender às demandas atuais e futuras dos usuários.
Para ser considerado Hyperscale, o Data Center deve possuir mais de cinco mil servidores e ocupar pelo menos 930 metros quadrados.
4.Edge
Hoje, utilizamos vários serviços de telecomunicação, como a Netflix e o Spotify, que precisam receber conteúdos instantaneamente para satisfazer a grande demanda de usuários.
Para essa rapidez ser viável, é necessário que o Data Center, responsável por guardar esses dados, apresente uma baixa latência (pouco atraso na taxa de transferência de informações de um ponto para outro).
Essa função é exercida pelo Data Center Edge que, por estar instalado perto dos consumidores finais, funciona com baixa latência. Essa localização é na “borda da rede”, que é chamada de Edge.
Essa modalidade de Data Center entrega com rapidez aos usuários diversos serviços, como Big Data, Internet das Coisas, armazenamento na nuvem, streaming, entre outros.
5.Internet
É um formato de Data Center baseado na nuvem, ou seja, é virtual e não demanda construção de uma infraestrutura própria como o Enterprise ou os demais tipos.
Dessa maneira, os dados ficam hospedados e são processados em servidores de empresas provedoras, as IDCs (Data Center Internet), podendo os clientes acessar as informações solicitadas pela rede mundial de computadores.
É recomendado bastante cuidado ao escolher o provedor da nuvem, que deve ser confiável e apostar em atualizações e manutenções de maneira periódica. Essa postura é muito importante principalmente em tempos de transformação digital.
O ideal é que esse prestador de serviço tenha Data Centers em locais diferentes. Assim, aumenta as chances de garantir que o acesso aos dados não seja interrompido por falhas de conexão com a Internet.
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