O cibercrime tem se expandido de várias formas nos últimos anos. Um bom exemplo disso é o Phishing as a Service (PhaaS), que consiste na oferta de serviços de phishing propiciando a outros cibercriminosos fazer ataques com foco em obter informações confidenciais (senhas, números de cartão de crédito e dados pessoais) das vítimas.
Com a oferta desse serviço, é possível que pessoas, mesmo com pouco conhecimento em Tecnologia da Informação (TI), possam obter dados de cidadãos e instituições de maneira fraudulenta. Sem dúvida, isso mostra como é imprescindível buscar alternativas para a proteção de dados.
Neste artigo, vamos detalhar os principais pontos ligados ao Phishing as a Service. A intenção é ajudar você a se proteger melhor contra essa modalidade de cibercrime. Confira!
Saiba como é funcionamento do PhaaS
A dinâmica do Phishing as a Service é muito parecida com outros tipos de phishing. A principal diferença envolve a oferta de uma plataforma ou serviço para a execução do ataque virtual. Normalmente, os cibercriminosos disponibilizam um pacote com diversos recursos (interface amigável para o usuário, modelos de e-mail persuasivos, páginas de login falsas e serviços de hospedagem web).
O PhaaS é vendido em fóruns clandestinos na dark web ou em comunidades digitais voltadas para o cibercrime. Vale destacar que é possível personalizar os formatos de e-mails e de páginas falsas disponibilizadas.
Outro aspecto marcante do Phishing as a Service é permitir o envio de mensagens fraudulentas para muitas pessoas. Sem dúvida, isso aumenta as chances de que mais vítimas forneçam informações confidenciais aos cibercriminosos.
Preste atenção nos riscos do Phishing as a Service
Há diversos riscos para pessoas e organizações relacionados com o PhaaS. Um deles é a possibilidade de os cibercriminosos obterem dados financeiros (senha do banco, extrato bancário, entre outros).
Dependendo da eficácia do golpe, é possível, inclusive, conseguir dados da vítima para a concessão de empréstimos de forma irregular. Com certeza, é um erro grave ignorar o potencial nocivo do phishing, já que, inclusive, cibercriminosos menos experientes têm condições de fazer ataques com elevado grau de sofisticação.
Também vale ressaltar que o phishing pode ser direcionado para companhias ou instituições financeiras. Se a tentativa de ataque cibernético for bem-sucedida, as organizações sofrerão não apenas prejuízos financeiros, mas também danos à reputação que podem ser irreversíveis.
Lembrando que a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) estabelece multas que podem chegar a R$ 50 milhões, em caso de roubo ou vazamento de informações. Inegavelmente, é uma situação que deve ser evitada ao máximo.
Veja como se proteger contra o PhaaS
Não faltam medidas para se proteger contra o phishing. Por isso, é muito importante que você adote os seguintes procedimentos:
- Verificar com atenção os remetentes de e-mail e não clicar em links ou anexos suspeitos;
- Conferir a autenticidade de sites, verificando se o URL tem “ “https://” e visualizando o cadeado na barra de endereços;
- Manter o sistema operacional, os navegadores e os antivírus atualizados;
- Buscar conteúdos que mostram as principais práticas de segurança da informação;
- Optar pela autenticação de dois fatores, adicionando uma nova camada de segurança às contas on-line.
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