Provavelmente, você já deve ter ouvido falar da autenticação de dois fatores. Ela consiste em uma camada adicional de segurança na conta, que serve para ratificar a identidade do usuário. Ao ativar esse recurso, o internauta necessita fornecer uma segunda informação, depois de registrar login e senha.

Essa atividade é necessária para ter acesso à conta de correio eletrônico, rede social e outros serviços digitais. Normalmente, essa informação adicional abrange um código de SMS, PIN, uma nova senha ou respostas a determinadas perguntas, por exemplo.

Neste artigo, vamos destacar alguns detalhes sobre a autenticação de dois fatores, para você adotá-la de maneira correta e ter mais segurança no mundo digital. Confira!

Funcionamento

O objetivo principal desse mecanismo de segurança é impedir o acesso à conta de forma fraudulenta. Caso o usuário tenha a senha hackeada, outra pessoa terá muitas dificuldades em acessar os perfis, pois não terá dados relativos ao segundo fator.

A maneira mais comum de autenticação de dois fatores engloba o código de verificação encaminhado para o celular. Após o usuário inserir login e senha em um site ou aplicativo, é enviado um SMS com uma sequência de números. Esse dado deve ser inserido no campo autenticador para ser realizado o acesso à conta.

A recomendação é não compartilhar, em hipótese alguma, o código recebido com outros indivíduos. Afinal, essa informação pode ser usada para aplicar golpes virtuais. É cada vez mais frequente cibercriminosos entrarem em contato com as vítimas, adotando práticas ilícitas para obter o código enviado por SMS.

Se os números forem fornecidos, a pessoa pode ficar sem acesso a serviços importantes, como o WhatsApp. Com certeza, é uma situação que vai causar muita dor de cabeça e constrangimento, podendo afetar inclusive familiares e amigos.

Razões para ativar

Um dos principais motivos que justificam o uso da autenticação de dois fatores é o fato de as senhas serem recursos de segurança vulneráveis. Embora sejam muito importantes para utilizar os serviços digitais, elas não oferecem uma proteção robusta contra os cibercriminosos.

Isso porque há diversos recursos que ajudam a identificar senhas de outras pessoas de forma eficiente. Outro aspecto que comprova a necessidade de mais mecanismos de segurança é que alguns usuários com dificuldades de memorizar uma senha complexa optam por combinações simples, como "123456", "111111" e "123123", que podem ser facilmente descobertas.

Também vale destacar que muitas pessoas usam a mesma senha para diversas contas. Esse é um risco muito grande, porque, se a combinação for descoberta, o criminoso digital poderá se aproveitar da situação para roubar dados e dinheiro da vítima.

Por meio de softwares, os cibercriminosos podem testar milhares de senhas em menos de um minuto. Sem dúvida, é um grande perigo optar somente por uma senha para acessar serviços importantes, como correio eletrônico, internet banking, entre outros.

Para manter os dados mais protegidos, a autenticação de dois fatores é uma medida bastante recomendada. Uma prova disso é que o Google reduziu pela metade o roubo de identidade dos clientes graças a esse mecanismo.

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