Bom senso e gestão de riscos também devem ser aplicados no mundo digital. Backups (cópias de dados para recuperação em incidentes) são procedimentos que valem tanto para pessoas quanto para empresas. Pensando nisso, o Instituto de Tecnologia da Informação e Comunicação do Estado do Espírito Santo (Prodest) destaca a necessidade de se fazer backups constantemente.

Essa iniciativa é uma forma de celebrar o Dia Mundial do Backup, comemorado nesta quinta-feira (31) e criado pela World Backup Day. Segundo essa entidade, um em cada 10 computadores é contaminado por vírus ou malware mensalmente no mundo.

Caso os backups não sejam feitos de forma correta e regular, informações armazenadas em computadores ou dispositivos móveis poderão não ser recuperadas se apagadas ou corrompidas por acidente ou mau uso.

Um estudo da ESET, companhia especializada em segurança da informação, mostra que 77% dos internautas na América Latina já perderam dados por ausência de cópias de segurança.

Dicas

Para evitar problemas causados pela perda de informações relevantes, primeiramente é indicado avaliar os dados que precisam de backup e que não podem ser perdidos. Depois disso, é necessário selecioná-los para backups regulares e, preferencialmente, automatizados.

Em seguida, deve-se avaliar quais as formas e os meios de armazenamento mais adequados. O usuário comum pode, por exemplo, utilizar um HD ou SSD externos, ou contratar um serviço de armazenamento em nuvem. Neste último caso, é possível ter acesso às informações armazenadas a partir de qualquer lugar com acesso à internet.

Outra decisão importante consiste em estipular a frequência com que os backups devem ser realizados, o que precisa levar em consideração o período em que os arquivos são criados, alterados e apagados.

O especialista em segurança da informação do Prodest, Rodrigo Faustini, acrescenta que tão importante quanto efetuar backups constantemente é testá-los.

“De nada adianta adotar as melhores práticas de rotinas de backup disponíveis se, quando for preciso recuperar os dados nele armazenados, o procedimento de restauração não funcionar por qualquer razão técnica imprevisível. Por isso, é altamente recomendável que o usuário faça pelo menos um teste de restauração a cada mudança significativa em seu ambiente. Isso pode ser feito na atualização da versão do software de backup ou do sistema operacional do dispositivo; na troca da mídia que armazena os dados; ou na alteração do método de execução da rotina de backup”, alertou Faustini.

Para o presidente do Prodest, Marcelo Azeredo Cornélio, o backup é uma prática também fundamental no meio corporativo em virtude da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que prevê multas em casos de perda ou vazamento de dados.

“A segurança da informação deve ser vista de forma estratégica tanto na Administração Pública quanto no setor privado. Para garantir o máximo de proteção aos órgãos públicos, contamos com um Data Center onde adotamos diversas ações para minimizar os riscos, como o backup de informações dos nossos clientes”, explicou Cornélio.

Informações à Imprensa:

Assessoria de Comunicação do Prodest

Eric Lopes Menequini

(27) 3636-7159

comunicacao@prodest.es.gov.br